Nos movimentos para estabelecer vínculos com seus clientes, as marcas confiáveis estão à frente das marcas que são amadas. Isto é o que a jornalista Thaís Monteiro nos reporta na matéria “Confiança desbanca o amor como capital de marca”, no jornal Meio & Mensagem. A fonte das informações é o relatório Especial Edelman Trust Barometer 2021 sobre pesquisa realizada em 14 países, no primeiro semestre deste ano.

Os entrevistados classificaram o item ‘confiar na marca’ como crucial para a decisão de comprá-la ou usá-la, superando atributos como ‘ter boa reputação’, ‘ser conveniente para encontrar, comprar e usar’ e até o famoso sentimento ‘eu amo a marca’. Porém, os itens ligados à proposta comercial das empresas, como ‘bom atendimento’, ‘qualidade’ e ‘boa relação custo-benefício’ estão no topo da lista, acima inclusive da confiança.

Mas, afinal, de que confiança se está falando?

A pesquisa revela que a confiança das pessoas nas marcas depende, hoje, da atuação das empresas para além de produtos e serviços. A expectativa é que elas estejam empenhadas na recuperação econômica, preservação do meio ambiente, segurança da população durante a pandemia, equilíbrio do mercado de trabalho, além de serem fonte de informações confiáveis.

Esse rol de expectativas pode ser útil na escolha de conteúdos de inbound marketing que concorram para a construção da confiabilidade. Políticas e práticas empresariais que estejam caminhando nessa direção devem ser compartilhadas. Elas não precisam ser grandiosas; basta que sejam legítimas e permanentes.